Um dos maiores pesadelos de quem já pensa em se aposentar é quanto ao valor qure receberá depois de não estar mais na ativa. Aliás, descobrir se é possível conseguir uma aposentadoria maior é uma preocupação do trabalhador em qualquer idade, especialmente ao ver a idade mínima aumentando gradualmente.
Esse é um desejo justificável, pois é justamente nessa época da vida que se precisa do dinheiro. Primeiro porque, agora que se tem tempo para aproveitar, é importante ter recursos para isso. Além disso, à medida que a idade chega, as demandas de saúde aumentam e os gastos também costumam ser maiores.
Querer garantir uma boa qualidade de vida após se aposentar é natural e justo. E depender do Estado para isso definitivamente não é uma boa ideia. Então, que tal descobrir o que você pode fazer para receber uma aposentadoria maior?
Índice
Como funciona o teto do INSS?
Antes de identificar quais sejam as ações que você mesmo pode tomar, é preciso entender como funciona o teto do INSS. Provavelmente isso te fará começar a investir agora mesmo na melhoria da sua aposentadoria. A não, ser claro, que você seja um forte devoto da vida baseada no mínimo do mínimo.
Atualmente, o valor máximo que se pode receber por uma aposentadoria do INSS é R$7.507,49. Na verdade, olhando assim, parece bom para a maioria das pessoas. Mas, não se iluda, esse é o valor recebido pela minoria e há critérios para o recebimento do teto.
Vale dizer que há casos em que se pode receber mais do que isso. São situações raríssimas em que são feitas revisões que tenham sido ignoradas em tempos anteriores. É daquelas situações que ocorrem uma vez na vida e outra na morte (às vezes leva tanto tempo que é na morte mesmo).
Enfim, o que determina o valor da sua aposentadoria é o tipo de segurado que você é.
Se você é um segurado obrigatório
O próprio termo já diz tudo. Esse é o tipo de modalidade que não te dá a opção de ser, ou não, contribuinte do INSS.
Nesse caso, fazer com que a sua aposentadoria seja maior vai depender de algumas questões. Os empregados, empregados domésticos e avulsos, por exemplo, vão encontrar um empecilho. Isso porque, nessas categorias, quem realiza o ato da contribuição é a empresa, o que deixa o trabalhador sem a opção de complementar.
A bem da verdade você pode, sim, complementar essa contribuição. Mas deverá ser feito de maneira separada, utilizando a categoria de contribuinte individual, ou MEI, por exemplo, caso você também exerça alguma atividade autônoma.
O que você deve fazer aqui é uma conta simples. Se a ideia é buscar o teto na hora de se preparar para uma aposentadoria maior, você deverá pegar o valor do teto (R$7.507,49) e subtrair o valor que você recebe como empregado, já que essa parte já aplica a contribuição através do seu empregador.
Feita a subtração, é hora de contribuir sobre o que falta para alcançar o teto. Sobre o resultado dessa conta você deverá aplicar a alíquota de 20% e fazer o pagamento todos os meses.
Se você é um segurado facultativo
Aqui a história muda de figura. Aliás, a depender do ponto de vista que se olha, é até mais fácil conseguir uma aposentadoria maior. A propósito, é uma boa saída para quem não exerce uma atividade remunerada. Mas, parece um pouco contraditório já que quem não é remunerado pode encontrar maiores dificuldades de contribuir sobre percentuais maiores. Vá entender.
O caso é que, aqueles que estão encaixados nessa modalidade não são obrigados a contribuir. Mas, se quiserem garantir uma aposentadoria mais tranquila, devem pensar nisso.
A maioria das pessoas dessa categoria contribui com 20% sobre o salário mínimo. Se você considerar que esse segurado não é remunerado de nenhuma forma, convenhamos, um salário mínimo é uma aposentadoria maior do que sua situação atual.
Mas, também se pode buscar o teto, se esse for o desejo do segurado. Nesse caso, ele precisará contribuir com 20% sobre o teto do INSS. Obviamente, isso deve ser feito até que se complete os demais requisitos para a aposentadoria.
Atitudes que ajudam a melhorar o salário da aposentadoria
Agora a resposta parece um pouco óbvia, não é mesmo? Afinal, as respostas básicas já foram dadas logo acima, certo? Errado!
Além de contribuir conforme aquilo que você deseja receber, há outras atitudes práticas que podem contribuir para que você tenha uma aposentadoria maior. Fique de olho nas dicas porque cada detalhe fará diferença na hora de pendurar as chuteiras.
Faça um planejamento
Se planejar, com certeza, é a melhor coisa que você pode fazer para receber uma aposentadoria maior. Aliás, esse deve ser o primeiro passo, já que no momento de se aposentar já não poderá mais refazer nada do período de contribuição.
A ideia aqui é prever ao máximo possível o que virá nos próximos anos. Inclusive, se isso significar fazer cortes, comece o quanto antes e considere poupar recursos.
Através do planejamento você vai conseguir conhecer os detalhes do – longo – tempo de contribuição, entender quais são as suas melhores opções, calcular as diferenças de custo x benefícios entre as opções, projetar aqueles benefícios que não se programam e tirar todas as suas dúvidas.
Já imaginou chegar no tempo de parar de trabalhar e ter tudo certinho para fazer o terror do INSS? Pois é, a verdade é que quase ninguém faz isso. Mas, isso pode ser exatamente o que vai garantir a sua aposentadoria maior.
Inclua e analise todas as contribuições que te favoreçam
Quase ninguém fica a vida toda em uma atividade, não é mesmo? Se você faz parte dessa maioria que tentou várias coisas antes de se encontrar, não se esqueça de identificar esses períodos a fim de contabilizar.
Aliás, esse é um ponto importante que deve estar no planejamento: reconhecer tudo o que agrega e descartar aquilo que pode te impedir de receber uma aposentadoria maior.
Acredite, todo o tipo de trabalho que você já tenha exercido pode ser contado na hora da aposentadoria. Então, se você trabalhou no exterior, no campo, como menor aprendiz, prestou serviço miltar ou mesmo contribuiu como segurado facultativo, há como considerar tudo isso no seu processo.
Se você já trabalho em atividade informal, não dê esse tempo por perdido. Também é possível contar esse período como tempo de contribuição na hora de se aposentar.
Para isso você vai precisar juntar as provas e pedir ao INSS esse reconhecimento. Você também pode buscar esse reconhecimento através da Justiça do Trabalho. Melhor ainda, dá para fazer os dois ao mesmo tempo.
Na hora de identificar essas atividades, perceba o diferencial de cada uma delas, principalmente se isso for um ponto positivo na melhoria do valor da aposentadoria. Se alguma das atividades que você realizou na vida é considerada perigosa ou insalubre, por exemplo, se lembre que elas valem mais no peso da aposentadoria.
Considere fazer as devidas revisões
Essa é uma opção para quem já está aposentado. Se for o seu caso, não deixe aplicar as devidas revisões do seu caso quando tiver indícios de que não foram considerados todos os requisitos.
Não é nada incomum que o INSS deixe passar alguns pontos importantes do seu processo. O ruim mesmo é quando ficam para trás exatamente aqueles pontos que fariam com que você tivesse uma aposentadoria maior.
Se for esse o caso, e se você tiver certeza, é importante solicitar que o seu benefício seja revisto. Agora, se não tem certeza, é bom se munir das orientações corretas. Isso porque, se ao invés de descobrir que errou para menos, o INSS identificar fatores que diminuam o valor da aposentadoria, eles também irão aplicar.
E aí, o que você vai fazer
Sabendo de tudo isso, com certeza você não vai deixar a sua aposentadoria a “Deus dará”, não é mesmo? Com a faca e o queijo na mão, não para se sentar e esperar o tempo (que vai demorar) chegar.
Então, já vá se movimentando aí para se adiantar ao processo. Quanto antes você começar a se mover, mais opções terá para receber uma aposentadoria maior.
Inclusive, há muito mais para aprender sobre o assunto e está tudo ao seu alcance!
A gente ‘tá’ aqui para te ajudar a entender melhor tudo isso. Se estiver a fim de se aprofundar mais na questão, tire suas dúvidas com a gente!
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