Aposentadoria do técnico em radiologia: quais as regras deste benefício?

Aposentadoria do técnico em radiologia: quais as regras deste benefício? Os técnicos em radiologia participam de uma categoria que tem direito a alguns benefícios do INSS. Um deles é a da aposentadoria especial. Por isso, confira a seguir quais as regras para pedir esse benefício.

É importante destacar que essas regras passaram por algumas mudanças. Desde a Reforma da Previdência, em vigência desde 2019, muitas regras não são mais as mesmas. Por isso, é essencial ter o auxílio de um advogado.

Sendo assim, neste artigo você vai conferir:

  • Quem pode pedir o benefício especial do INSS?
  • Regras da aposentadoria do técnico em radiologia antes da Reforma
  • Direito adquirido na aposentadoria
  • Como ocorre a aposentadoria do técnico em radiologia em 2022?
  • Como funciona a regra de transição?
  • Regra permanente para a aposentadoria do técnico em radiologia
  • Formas de provar o tempo de atividade especial

Aproveite a leitura!

Quem pode pedir o benefício especial do INSS?

Neste momento inicial, deve-se frisar quem pode pedir o benefício especial do INSS. Por isso, tenha em que essa aposentadoria é concedida aos trabalhadores que foram expostos, no labor, a agentes nocivos. Em resumo, são aqueles que colocam a sua vida em risco durante o trabalho.

No que se refere aos agentes nocivos, tenha em mente que eles podem ser divididos em biológicos, químicos e físicos. Levando em consideração que esses profissionais arriscam a sua vida, eles podem se aposentar antes do tempo.

Em se tratando dos técnicos em radiologia, a exposição diária prejudica o seu organismo. Em alguns casos, é possível que os agentes cheguem até os órgãos e tecidos. Portanto, nada mais justo do que provar menos tempo de trabalho em relação aos outros.

Nesse sentido, para a aposentadoria do técnico em radiologia, é preciso provar 25 anos de trabalho. Saiba que esse benefício especial não serve somente para os técnicos em radiologia.

Na verdade, ela pode ser solicitada por vários profissionais. A condição é que haja a exposição a agentes nocivos. Além disso, um outro fator a ser analisado nesse pedido é o grau de exposição. Esse grau define as regras para se aposentar.

Regras da aposentadoria do técnico em radiologia antes da Reforma

Antes da Reforma, as regras eram benéficas para o técnico em radiologia. Afinal, não havia nenhuma idade mínima para provar o seu direito. Além disso, não havia o fator previdenciário e o coeficiente no cálculo. Portanto, é possível concluir que as antigas regras beneficiavam, de fato, o futuro aposentado.

Em termos práticos, caso você tenha iniciado o trabalho na área aos 25 anos, e permaneceu durante 25 anos, é possível se aposentar com 50 anos de idade. Ademais, antes da Reforma, o cálculo do benefício era diferente.

Assim, para saber o seu valor do benefício, bastava ter a média dos 80% maiores salários. Logo, você não precisava considerar os salários baixos – o que eleva a média total.

Direito adquirido na aposentadoria

Assim que a Reforma da Previdência entrou em vigor, a principal pergunta era: e quem já preencheu os requisitos para se aposentar? Se esse é o seu caso, saiba que você já tem o direito adquirido.

Em outras palavras, você já conquistou o direito de se aposentar, e isso ocorrerá com as regras antigas. Assim, basta provar que você cumpriu com todas as condições até 13/11/2019. Não precisa se preocupar, portanto, com as novas regras.

Porém, por via das dúvidas, contrate o serviço especializado de um advogado. Ele poderá te guiar até o melhor caminho para se aposentar.

Como ocorre a aposentadoria do técnico em radiologia em 2022?

Agora que você já sabe como era a regra antiga do benefício, é o momento de entender as regras atuais. Afinal, como fica a aposentadoria daqueles que não cumpriram as condições até 2019? E aqueles que começaram a contribuir após a Reforma, como se aposentam?

Nesse sentido, existem duas regras para quem não se encaixa no direito adquirido, a regra permanente e a de transição. Em suma, a regra de quem está trabalhando agora e de quem não cumpriu com as condições até a Reforma.

Como funciona a regra de transição?

Na regra de transição, é necessário atingir uma pontuação. Esses pontos se referem à soma da díade e do tempo de contribuição do futuro aposentado. Essa é a regra aplicável àqueles que começaram a contribuir antes da Reforma. Para isso, você deve ter, ao menos, 25 anos de contribuição e, no mínimo, 61 anos de idade.

Outra mudança ocorreu no cálculo do valor do benefício. Com essa regra, você deve fazer a média de todos os salários (incluindo os menores e os maiores). Sobre essa média, você aplica o coeficiente de 60% e esse é o valor do benefício.

Há uma possibilidade de aumentar essa média, caso o profissional apresentar mais anos de contribuição. No caso das mulheres, mais de 15, e dos homens, mais de 20. A cada ano excedente, são acrescidos 2%.

Regra permanente para a aposentadoria do técnico em radiologia

Por fim, você deve ter conhecimento sobre as novas regras. A regra permanente se aplica aos casos de profissionais que começaram a contribuir após a Reforma. Ou seja, a partir de 13/11/2019.

Nesse sentido, hoje você precisa apresentar, pelo menos, 60 anos de idade e 25 anos de contribuição. Ademais, saiba que as regras de cálculo são as mesmas das regras de transição. Logo, a transição só é benéfica para quem tem mais de 25 anos contribuindo.

Formas de provar o tempo de atividade especial

A melhor forma de provar o seu tempo de atividade especial é por meio de documentos. Inclusive, um advogado pode te informar melhor sobre quais documentos são opções viáveis neste pedido.

Na hora de pedir o seu benefício do INSS, você pode juntar, por exemplo, o LTCAT e o PPP. Esses são os documentos mais requisitados, pois são emitidos pela empresa, agregando confiança.

Além disso, você pode juntar ainda laudos técnicos e formulários que comprovem a sua exposição a agentes nocivos. Isso também vale para treinamentos e certificados. Não se esqueça se incluir também a sua Carteira de Trabalho e documentos de identificação pessoal.

Por isso, conte com o auxílio de um advogado especializado na área.

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